terça-feira, 25 de março de 2008

Mickey's gonna freak out!


É com muita alegria que, temporariamente, me despeço desse blog e convido quem (quem? quem? quem?) estiver me acompanhando por aqui a dar uma passadinha na minha outra casa. Minha casa americana. Siiiiiiiiim, agora é oficial!!! Embarco dia 5 pra Orlando e volto sabe-se lá quando. Então, para quem quiser continuar lendo minha saga e meus delírios, acessem http://neurosenadisney.blogspot.com/ será um prazer receber a sua visita!

Em breve, fotolog!

Assim que eu voltar ao Brasil, ou acabar a vida de Cast Member na Disney, eu volto à neurose habitual :)







Foi bom estar com vocês, brincar com vocês.....

Tchau, baixinhos!!!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

¿SENSATEZ?

As mãozinhas preparadas para segurar peso. Era domingo de manhã e a animação tomava conta do meu ser de uma forma que era anormal para um simples domingo de manhã. Mas... Alooow, a palavrinha mágica já fora mencionada? Não, então senta que lá vem história. A criança, opz, eu levanto como se fosse uma norte americana de seis anos num 25 de dezembro para acordar todos da casa e ver os presentes de Natal. Mas o que estava acontecendo ali era apenas um toque (um tanto inusitado para a minha pessoa) de despertar para as pessoas tomarem café da manhã. Para que mesmo? Ah, sim. O que eu havia feito um mistério (desnecessário) nas linhas acima, para ir ao shopping.


Sim, houve uma preparação, eu estava levando esse assunto de estar disposta a carregar sacolas bastante a sério! Eu tenho uma viagem daqui a menos de dois meses (vide outro blog) para outro país e meu verão vai durar, nada mais nada menos, do que praticamente o ano inteiro! Sim, eu passei para o Hospitality Certificate Program da Disney, vou estudar e estagiar nesse lugar horroroso, né? Que chato... Tô tão triste que nem consigo me conter. Nem consigo pensar em outra coisa. Vou ter esse nomezinho aí, que o mundo inteiro nem conhece, que a maioria esmagadora das crianças sonham em conhecer e eu vou estar lá, ralando, estudando e ainda vou ganhar um certificado dos caras. CARACAAAAAAAAAAA! Eu vou morreeeeeeeeeer! Enfim, tô desabafando em poucas linhas apenas para finalizar o post anterior, onde eu estava numa angústia extrema esperando o resultado do rh da empresa (nhéééé, nem vou dizer novamente) e realmente, as horas não passavam. Mas agora as horas passam voando e eu preciso fazer muitas coisas.


Muitas coisas! Milhares de coisas. As roupas estão no topo da check list, lógico, depois de pagamento, arrecadação de dinheiro e burocracia. Mas aquelas coisinhas bem girly, as roupas lideram. E, para isso, devem ser novas! E onde se compram roupas novas se não na Meca? Vamos ao shopping! Depois de muito de comemorar no meu restaurante japa do meu shopping preferido, a correria foi grande, pois neste mês do ano, o toque de recolher chama-se chuva. Resolvemos visitar apenas duas lojas, meu Deus, o mundo está acabando! Para sinalizar ainda mais o fim dos tempos eu saio do provador com a idéia de que não, eu não vou comprar pelo simples fato de que saí para aquele fim. Saí para celebrar uma vitória (essa desculpa tá rendendo...) e aquilo eu havia conseguido.


As mãos não foram exercitadas. Ah sim, fiz sim um exercício! Levantamento de sushi, o manuseio dos hashis requer muita destreza, viu? Mas a musculação, melhor deixar para outro dia. A lição de hoje foi aprendida, a serenidade de entrar em uma loja e pensar: eu não preciso disso, eu já estou feliz. Feliz, porém sem roupas! Hahahaha mas isso é outro papo! O fato de saber que eu entrei, passei e sai da Meca com as mãos ainda mais vazias do que entrei me deixa além de orgulhosa, aliviada, significa que dentro deste ser grande, escandaloso e debochado existe algum átomo de sensatez. Será?

sábado, 16 de fevereiro de 2008

À espera de um milagre

“Aqui onde as horas não passam...”
(Aqui – Capital Inicial)

Música bonita, mas o único verso que se encaixa na minha situação é esse aí. Não to absurdamente sentindo falta de ninguém, porém, absurdamente estou vendo que o tempo não passa. E não é só pra mim não. Tenho provas cabais de que pelo menos pra umas 32 cabeças (pra ser mais exata) esse tempo não passa desde terça feira, e a próxima terça,ou quarta feira não chega nunca.

A sensação da espera é horrível! Como é que uma gestante pode dizer que a gravidez é uma sensação maravilhosa? Fala sério! To quase morrendo por uma semana, imagine como vou ficar por nove meses. Acho que é por isso que sou tão a favor da adoção, não existe espera, apenas burocracia, o que também é outra chatice, mas aí são outros quinhentos!

Essa tensão, que alguns poucos sabem o motivo, razão e circunstância (olha o Professor Girafales aí, gente!) está movendo minha vida fazendo com que minhas noites de sono sejam mais curtas e os dias mais longos justamente quando o horário de verão está indo embora. A coisa bagunçou toda! Onde já se viu, eu, de olhos arregalados às 5h da manhã? Pra caminhar? É o fim dos tempos!

É a tensão! O mesmo assunto fazendo que eu pense a mesma coisa o tempo inteiro, imaginando situações, falas, sensações, fotos, enfim, imaginando uma vida inteira. Estou à espera de um milagre! Esperar dói, física e emocionalmente. Queria que aquele negão do filme (“À espera de um milagre”) encostasse no meu braço e pegasse pra si toda essa minha angústia e levasse embora, mas não desejo essa sensação nem pra ele! É foda isso.

Hoje estou tentando esquecer. Acha mesmo? Estou postando este lindo blog no meio da aula. Mas fez com que ao menos 10% do meu dia fosse preenchido com algo que não fosse essa bendita espera. Cheguei na aula toda contentinha, vou conhecer geral, como sempre acontece, oba! PÉÉÉÉÉÉ, cheguei com quase uma hora de atraso. Por que mesmo? Onde eu estava com a cabeça mesmo? A essa altura do campeonato, nas aulas (extra-oficiais) normais, a risaiada já estaria comendo solta e eu já estaria me sentindo a rainha da sala. Por que isso não aconteceu até agora? Cito pelo menos dois motivos: 1-excesso de mulher; 2- só te jornalista nessa porra. Definitivamente eu não nasci pra isso. Cadê as piadas? Cadê meus amigos publicitários, administradores bêbados, drogados, vagabundos? Hahahaha, brincadeira, tenho muitos amigos jornalistas, mas conviver entre muitos deles é demais pra mim.

Na hora do almoço, outra situação estranha. Saí sozinha. Bom pra alguém que está com a cabeça ÓÓÓÓÓÓÓÓÓTIMA, enfim, saí em busca do primeiro Spoletto e Voluntários da Pátria aí vamos nós! As ruas de Botafogo estavam pequenas para os meus pensamentos, caminhando e pensando... Nem lembrei que era pra eu almoçar! Quando percebi, já sentia a brisa (um tanto fedorenta) do que o carioca chama de mar. Era a Praia de Botafogo! Pqp, tinha só meia hora de almoço e a palhaça aqui resolve fazer passeio involuntário pela orla ao invés de comer! Mas eu precisava pensar, e isso eu só consigo fazer pensando. Zilhares de “e se...” passavam pela minha cabeça. Muitos momentos felizes vinham à minha mente, por outro lado, outras possibilidades negativas também surgiam. E assim eu ia, quadra após quadra, passo após passo indo de volta à faculdade, devagarinho, pois não queria nem almoçar, muito menos voltar à aula! Ninguém ri, fala uma gracinha... Ai que saudade dos velhos tempos da comunicação empresarial, da locução...Onde estão os loucos dessa cidade? Dou para eles mais um dia de trégua. Até porque, eu também não estou normal. Não existe festa sem bobo da corte.

Não existe alívio sem resposta.
Não existe respiração sem que se inspire.
Chega logo, não agüento mais.
Que seja positivo
:)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

In the end only kindness matters (acabou-se o inferno)

Num dia 14 de fevereiro de sei lá que ano passei a reparar o comportamento de aniversariantes: o telefone toca, a pessoa sorri e diz muitos “brigaaaaaaaaaaaada”, blábláblá, “brigaaaaaaaaaaada”, nhenhenhe, “ah, “brigaaaaaaaaaaaaaada”, mais blábláblá, “ô, tomara!”, combinam alguma coisa ou perguntam algo sobre alguém que está distante e a ligação termina. Esse é o básico de um script de uma ligação que um(a) aniversariante recebe e nesse dia eu passei a reparar nesse fato e, logicamente, sacaneei a minha amiga aniversariante o dia todo! *Marceleee, lembrou, nééééé? rs*

Até que hoje, acredito que dois anos mais tarde, a cena se repete. Só que eu sou a vítima, provei do meu próprio veneno! Cheguei à conclusão de que eu crio monstros, conto minhas gracinhas pras pessoas, elas potencializam essas coisas e jogam as minhas criações aperfeiçoadas (ou pioradas) em cima de mim. O telefone mal tocava e eu já ouvia alguém me imitando com minha voz arrastada “ah, brigaaaaaaaaada” antes mesmo de eu falar um alô. A gozação durou até a hora em que atendi um engano, logicamente o cara, que queria falar com uma tal de Gisele, não deve ter entendido nada da gritaria dos agradecimentos e imitações. Desliguei o telefone puta! Onde já se viu? No meu aniversário, liga pra minha casa e nem dá parabéns? Tô nem aí se foi ligação errada!


Fiquei muito feliz com os telefonemas, torpedos, scraps e até as detestáveis telemensagens que recebi. Chorei, ri, de muitos senti ainda mais saudade que o normal e vi que pessoas novas podem estar entrando no meu “catálogo” de amigos (Mibinha e seu vocabulário chulo...), o que seria um ótimo presente de aniversário após um 2007 mais solitário e morno do que o vômito. Então, para os que se lembraram do meu aniversário o meu muito obrigada do fundo do coração, pois essas pequenas atitudes fazem a diferença. Sim, Dandan, eu errei com você, eu me sinto a pior das amigas por ter me lembrado do seu aniversário, lembrado uma amiga desta data e depois simplesmente esqueci de te ligar, e você me jogou isso na face hoje, hein? rs


Num dia estranho como esse em que todos te falam além de felicitações e vibrações positivas, falam de idade. E, pra quem já passou dos 20 e é mulher, a neurose começa. Portanto, discrição, por favor ao me perguntar a idade. Deduzam por favor! Já penso num lifting facial... Pensei em mandar minha tia tomar no $%$#@##** ao questionar minha idade e quaaase chutar pra mais. Nunca, NUNCA, faça isso! Enfim, de resto o dia foi só alegria. Meu presente foi dado em dólares (óóóóó, por que será?), mas não muitos para não ficar me achando. “Minha Mocidade guerreira trouxe a igualdade, justiça e paz”, trouxe cinco estandartes de ouro, mas não trouxe o título, muito menos a participação no desfile das campeãs. Pois é, a maldita Beija-Flor ganhou... coitado do torcedor que estava aqui para aturar a minha ira!


A gente ganha coisa pra cacete, mamãe entra ano, sai ano fica falando que o bebê de olhos brilhantes e arregalados dela está ficando velhinha (velhinha? Ah,sifudê!), todos te paparicam, fazem tudo o que você quer. A essa altura dieta? O que ser isso? Mas muita gente está na merda. Pra quem não sabe, nesse carnaval nove pessoas morreram aqui em Itaipava e outras tantas ficaram desabrigadas. E bota outras tantas nisso! Muitos estão ajudando, e isso é lindo de se ver, mas para quem perde tudo, toda ajuda ainda não é suficiente. Portanto eu tô aqui sei lá, pode pensar o que quiser, mas fazendo um apelo, se você mora em Petrópolis e tiver qualquer coisa que não esteja mais usando vá até o restaurante da Feirinha de Itaipava (lá eles estão levando diretamente às casas das pessoas mais necessitadas) e faça sua doação, qualquer doação é bem-vinda. Já ganhei coisas demais, estou feliz por demais, estou tentando retribuir tudo o que já ganhei a alguém que não tem, ou perdeu.
Inferno astral? O que é isso mesmo? Só em janeiro que tu me pega, querido! Acabou-se a paranóia conspiratória, posso até me sentir a Miss Construção Civil novamente, o pão não cai mais com o patê pra baixo e todas aquelas coisas de azar. A palavra da vez, ou do mês é tensão, mas isso é papo pro outro blog, nada a ver com esse aqui não...


Meu aniversário foi atrapalhado por um feriado chamado Carnaval. Meus amigos resolveram sumir, a cidade fica um nojo, fico sem ter pra onde ir pois o país respira carnaval nesses dias. E por causa disso a comemoração do meu aniversário será dividida em cidades. Fala a verdade, eu tô muito chic, né?
Petrópolis – Nas Nuvens sexta dia 08 às 21h no
Sampa – no dia em que eu chegar, resolvo por orkut, email, torpedo...mas quero comemorar com todos
Rio – Ploc do Espaço Marum (desculpem, tô com saudade, pô!) no último findi do mês. Marcelle, agita isso pra mim!



Em homenagem ao pessoal que sifu com os deslizamentos e aos voluntários que estão ajudando segue a música lindíssima que, pra mim, parece trilha sonora dessas ocasiões.

Jewel - Hands
If I could tell the world just one thingIt would be that we're all ok
And not to worry 'cause worry is wasteful
And useless in times like these
I won't be made useless
I won't be idle with despair
I will gather myself around my faith
For light does the darkness most fear
My hands are small, I know
But they're not yours, they are my own
But they're not yours, they are my own
And I am never broken

Poverty stole your golden shoes
It didn't steal your laughter
And heartache came to visit me
But I knew it wasn't ever after

We'll fight, not out of spite
For someone must stand up for what's right
Cause where there's a man who has no voice
There ours shall go singing
In the end only kindness matters
In the end only kindness matters

I will get down on my knees, and I will pray
I will get down on my knees, and I will pray
I will get down on my knees, and I will pray

We are God's eyes
God's hands
God's mind
We are God's eyes
God's hands
God's heart
We are God's eyes
God's hands
God's eyes
We are God's hands
We are God's hands



Muito obrigada pelo carinho,
Beijo no coração de todos,

Miba

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Onde está o verão?




Este ano Caetano deveria cantar “Alguma coisa acontece neste verão...” como versão carioca para a música (linda!) “Sampa”. Sério, what the hell is going on? Ou no meu mais xulo português: que porra é essa? Não que eu seja uma admiradora fanática do verão, mas, convenhamos, é beeem estranho ler todas aquelas revistas, editoriais de moda e promessas de hits do verão se o protagonista da estação não deu o ar da graça?


É o mesmo que fazer uma festa e o aniversariante dar um perdido nos organizadores. Verão, cadê você, meu filho? Ouço pessoas dizendo que o inverno veio passar as férias de janeiro no Rio de janeiro. É uma sacanagem que nego faz com a desgraça alheia! Fico pensando naquelas pessoas que passam meses a fio economizando (como conseguem?) para as férias de verão (???) viajarem para a praia. Alugam um apartamento de no máximo dois quartos, colocam umas 10 cabeças e vamo que vamo! Quando sai tudo como o esperado, beleza! Agora imagine passar 10, 15 dias com essa população dentro de 60m²?

Não tem Imagem & Ação, Mau Mau, Truco, Strip Poker, muito menos Banco Imobiliário que resista a isso. Uma hora o pau quebra e a roupa suja é lavada ali, na casa de praia. E o verão, que se tornou um inverno, acaba de transforma-se em um inferno!


O comércio se ferra, os turistas se ferram (o turismo também), quem não tem nada a ver com isso (como eu), também, pois encheu o guarda-roupa de rasteirinhas, vestidinhos.... Enfim, tudo que apareceu no editorial. Somos vítimas da promessa do verão!


Portanto, querido Sol, se é que você tem alguma dignidade, dê o seu jeito de aparecer pelo menos no Carnaval pro povo ficar um pouquinho mais feliz, fazer seus churrasquinhos, ir com seus 16544 amigos pro quarto e sala de Cabo Frio, usar as roupinhas da época (hehehe), beber todas as promessas de hits da estação e nada de estragar o desfile da Mocidade fazendo conchavo com a Lua e mandando a fulana trazer chuva, hein? Apareça, pois todo o Rio está puto com você!



Te levo pro Procon!!!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Esse tal de inferno astral...


Outra vez vou me esquecer
Pois nestas horas pega mal sofrer
Da privada eu vou dar com a minha cara
De panaca pintada no espelho
E me lembrar, sorrindo, que o banheiro
É a igreja de todos os bêbados
Eu ando tão down
Eu ando tão down
(Down em mim - Cazuza)




Entra janeiro, sai janeiro e a lenga-lenga é a mesma: pensamentos pessimistas, coisas chatas acontecendo e fazendo com que esse pessimismo seja consagrado uma coisa real e sim, ela, a idade chegando. Janeiro é assim, terror, medo, conta do natal pra pagar e onde está o dinheiro? Onde está a força de vontade para realizar todas aquelas resoluções (ou seriam revoluções?) de ano-novo? Janeiro é o mês do nada, do “que porra é essa, minha gente?”, pelo menos pra mim é assim. Reza a lenda que depois do carnaval tudo se acerta, será? Sei não...


Sabe quando você passa em frente a uma obra e ninguém, nem o pedreiro mais São Jorge olha? Pois é... A coisa ta ficando feia! Literalmente! Ou não, como diz meu querido Caetano. Isso pode ser causado por uma incrível força repulsiva de gente, de animais e até dinheiro (eita coisinha boa!). Não querida leitora, isso não é justificativa para uma possível feiúra, nem a minha, muito menos a sua! Mas essas coisas acontecem, sentimos forças que não vemos. E essa bosta tá acontecendo comigo. Não que eu seja uma Miss Universo e muito menos que eu passe pelas ruas esperando tornar-me a Musa das Construções Civis. O fato é que o olhar do sexo masculino faz toda a diferença. Mulheres do meu Brasil admitam: É verdade! Homens, adoráveis e necessários, simplesmente acatem esse fato, não tentem entender, é demais para a cabecinha limitada de vocês.

A dublê de cara da Betty, a Feia (sim, pois o corpo já foi pras cucuias...) além de se sentir rejeitada por profissionais da construção civil ainda passa a acreditar em teorias conspiratórias. Veja bem, caro(a) leitor(a), às vésperas do meu aniversário, custava deixar o cara mais bonito na casa mais vigiada do Brasil? Não, não estou falando de nenhum deputado gatinho que está hospedado no Palácio da Alvorada. Não se faça de inocente, falo daquilo mesmo que vocêêê (voz de Zé do Caixão) vê escondido todas as noites, o Big Brother Brasil 8! Eu assisto, eu assumo e eu adoro. E sim, eu estou chateada pelo homem-meu-número ter saído. Justo nessa época em que eu preciso ver gente bonita, mesmo que na tv. Tudo bem, o ensaio do Paparazzo dele fica pronto pro dia do meu aniversário como aconteceu com um bonitão em uma edição anterior.

Fazer merda é normal. E quando isso passa a ser um círculo vicioso? E quando você passa a ser reconhecida como A que só faz merda? A especialista? Algo me diz que um dia, terei um filme inspirado na minha pessoa. Tipo esse do Selton Mello, “Meu nome não é Johnny”. Vou até começar a pensar quem seria a atriz que poderia estar à minha altura. Meu deus, como a mente viaja! O fato é que de merda eu entendo, faço como ninguém e nos últimos tempos tenho feito muita. E, se algo não mudar, vou me prejudicar muito, meus planos dourados irão por água abaixo. E tudo por causa de que mesmo? Sim, dela....


Este é o post mais chato que eu escrevo, estou azeda! Mistura de limão com tamarindo com qualquer outra coisa azeda que não consigo lembrar. Até as 23:59 do dia 5 estarei assim, sorry. Inferno astral não é legal. Foi como eu disse, entra janeiro, sai janeiro e é a mesma coisa. Aguardem a versão 2.6: a crise da meia-meia idade!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Orkut, o re-retorno

Um belo dia resolvi mudar
E fazer tudo o que eu queria fazer
Me libertei daquela vida vulgar
Que eu levava estando junto a você
E em tudo que eu faço
Existe um porquê
Eu sei que eu nasci
Eu sei que eu nasci pra saber
(Que porra é essa? Pra que eu coloquei essa música?)


Nove meses depois e o trauma, sabe-se lá se superado, volta à tona: voltar ou não ao orkut. Após dois desligamentos, duas vezes cantando aos quatro ventos que eu nunca iria voltar aquele antro de nerds e psicopatas lá estava eu, com cara de bunda pedindo autorização aos amigos menos julgadores e dando algumas explicações.


Meu Deus.... perdi a dignidade! Costumo dizer que quando quero ficar disfarçada me visto de Clóvis (sim, aquele vilão liiiiiiindo da novela O Profeta que de vestia todo estranho e “ninguém” o encontrava quando estava vestido assim). Pois bem, queria ir vestida de Clóvis no último show do Los Hermanos na Fundição, queria ter ido dessa maneira no circo do Beto Carreiro... enfim, posso ficar aqui até amanhã citando todas as coisas que eu queria ter feito e não tenho coragem de assumir e usaria a vestimenta “Clóvis” para me proteger do reconhecimento. Não que eu seja uma celebridade, mas vai que algum conhecido me vê?


Pensei, refleti, até fiz uma lista dos prós e contras do orkut. Vi que agora, em tese, as pessoas gozam de uma certa segurança, não é qualquer mané que vai acessando sua página, vendo suas fotos e recados, você escolhe pra quem quer mandar. Mas não foi o que aconteceu da última vez... foi coisa de profissa meeeesmo, e deles não podemos escapar! Mas isso é que dar cutucar vespeiro com palito de fósforo.

Vi que não havia jeito, tenho uma viagem para fazer e algumas informações e meus contatos – alguns – virão desse louco site de relacionamento. Engoli meu orgulho, engoli meu medo de ter psicopatas, rolinhos e mexeriqueiros me monitorando, vesti minha roupa de Clóvis e fui à luta. Façam suas apostas! Até quando essa amizade por interesse vai durar?

O chapéu, os óculos escuros e a capa ficam de prontidão todos os dias quando eu vejo na tela o meu perfil...

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Santa's gone!!!



Texto bem típico de dia de reis. Mas... ah, tinha mais o que fazer, né? rsss



O vermelho e o verde da decoração anterior foram embora como que num passe de mágica...

Passe de mágica uma ova! Haja paciência para tirar aquele monte de bolinhas que soltam purpurina, balas em formato bengalinhas vermelhas que não seriam comidas nem pelo mais faminto dos homens, Papais Noéis espalhados por toda a parte desejando as virtudes mais belas e ainda os resquícios esbranquiçados do que pode ser chamado algum dia de, Reveillon. É um trabalho para peritos tirar toda aquela tralha com cuidado, organizar tudo, armazenar e ainda proteger para que no ano seguinte não seja preciso comprar quaaaaase nada (sempre uma coisa ou outra é comprada, assuma!). Pois bem, tranqueiras guardadas e terreno limpo, restou o que? Isso, aquela sensação de vazio, parece que ta faltando um móvel, né? Não, não vá até às Casas Bahia mais próxima para fazer nenhum crediário não, é apenas uma questão de remanejamento mobiliário.

A musiquinha “We wish you a merry Christmas, and a happy new year…” utilizada em larga escala no comércio e nos festejos passou a dar lugar aos sambas enredo. Éééé, Papai Noel cedeu o lugar para a Globeleza! As singelas músicas com os votos natalinos não se ouvirão mais até meados de novembro (thank God!), por outro lado, nem tudo é perfeito... Uma canção (ou repertório delas) é retirada de circulação para que outras sejam colocadas em voga. Nessa “belíssima” época ouve-se clássicos bebuns como “hoje eu vou tomar um porre...”, “explode coração...”, o jingle da Globo “na tela da Tv no meio deeeeeesse povo...” entre vários outros que, para que o som esteja com máxima fidelidade, é preciso estar com ou imitar voz de bêbado. Não é à toa que se tratam de músicas carnavalescas!

Cruuuuuuuuuzes.... e pensar que eu comemoro a maioria dos meus aniversários nessa época...
Cheeeeeeeeeeeeega logo quinta-feira de cinzas!!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

... cinco, quatro, três...

“Eeeeei, quem é que vai fazer as sete ondinhas na piscina para eu poder pular na hora da virada? Alguém? Alguém? E as uvas, caraça, esqueci as uvas!” Eis o meu desespero pós-virada 2007 / 2008. Não adianta dizer que não vou fazer mandinga que esse papo não cola mais, chega na hora do “vamu ver” e lá estou eu, desesperada, procurando rituais e talismãs que me ofereçam a segurança de que o ano que está chegando será muito melhor que o seu antecessor. Isso chega a ser quase uma megalomania, a pessoa quer sempre mais, mais e mais. Ela nunca está satisfeita. Ela lê-se eu.

Desde quando desejo de felicidade, fortuna, amor, paz e todas aquelas palavras que escolhemos escritas em camisetas e calcinhas podem satisfazer em doses homeopáticas? Ou existe dose limite? Nãããããão! Coisas boas nunca são saturadas, portanto, como diz naquela música, eu quero sempre mais.

Reza a lenda que as palavras tem poder, e logo após a contagem regressiva, muitas pessoas falam palavras de cunho positivo a fim de obter mais sorte. Se for ver por este lado, estou com os dois pés na cova! Eu não consigo ser aquela pessoa zen que fica quase em transe vendo os fogos e, em tom de mantra, falando paz, amor, saúde... Geralmente eu esbravejo “$#@!!@**&*, cadê a minha garrafa de champagne que tava aqui?” a da vez foi sobre a buzina que não funcionava. Queria estar com uma buzina em mãos na hora da virada e a dita cuja simplesmente não funcionou quando eu mais precisava. Enfim, entre mortos e feridos a tal virada e a velha sensação de que o meu grupo estava “virando” antes de todo mundo passou. Aliás, que falta fez o Faustão naquela noite! Estou até pensando em criar um personal Faustão para os próximos 31 de dezembro que vierem. Afinal, é ele quem faz aquela presença na tv para a contagem regressiva. E naquela segunda-feira não teve Faustão, não teve rádio, trio elétrico e muito menos um traficante louco com um show pirotécnico mais ousado para avisar que os últimos dez segundos do ano estavam para chegar. O que nos restou foi programar o despertador e nós mesmos sairmos gritando os nossos “dez, nove...” enquanto os fogos da vizinhança comiam solto. Não era nenhuma orla de Copacabana nem uma Times Square da vida mas pras minhas pretensões estava bom e ponto final. O que me deixou apreensiva foi a falta de mandinga, deixa o desejo armazenado pro ano que vem.

Maaaaaaaais um ano chegando e eu, atrasada como sempre falo sobre o início dele dois dias depois dele começar. Sabe o que é? É que eu sou como bancos, só funciono em dias úteis! E, pra cortar a fitinha inaugural de 2008, nada como fazer o que mais gostamos, não? Então... vamos às compras! As contas do natal nem foram pagas e já se empilham com as de janeiro, onde é que essa menina vai parar? Enfim, foi apenas um ataque de euforia, de alegria, sei lá, chame do que quiser! Uma comemoração, é uma comemoração e tem lá seu preço. Dessa vez foi baixo, simbólico apenas. A gente começa dirigindo um Fusca almejando um dia dirigir uma Ferrari, quem sabe em dezembro eu não esteja aqui falando de compras altas, papo sinistro, de reais cifras? É uma questão de pensamento positivo.

Pensamento positivo, energia positiva, mentalização prafrentex.... Seja lá como for o seu vocabulário, o que importa é que o mundo gira, e sempre em uma direção, ele nunca volta. Nesse ano, vamos pensar em produção, eita palavrinha bonita! Pena que para muitos seja tão difícil de praticar. As plantas produzem, os animais – da sua forma – produzem, nós também. Caminhar? Sempre pra frente! Para os lados, de vez em quandinho só para fazer um charme, para trás, jamais! Se tá difícil, mentalize que tá bom, pelo menos em pensamento você está produzindo algo. O ano acaba de começar, vamos pensar em coisas boas, sendo zen ou não, podemos fazer com que as coisas fiquem melhores, nem que seja na marra! Vamos tentar agir como aquela música atiiiiiiiiga da copa do mundo, “pra frente, Brasil!”. É bola pra frente, sempre! Façam o que façam bem a vocês, mesmo que seja uma coisa idiota. Que 2008 seja o ano da diversão. Espero que comecem, “meifiquem” e terminem esse ano que acaba de começar muito bem, pois a brincadeira acaba de começar! Bora pro play!!!!


FELIZ 2008!!!!