quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Esse tal de inferno astral...


Outra vez vou me esquecer
Pois nestas horas pega mal sofrer
Da privada eu vou dar com a minha cara
De panaca pintada no espelho
E me lembrar, sorrindo, que o banheiro
É a igreja de todos os bêbados
Eu ando tão down
Eu ando tão down
(Down em mim - Cazuza)




Entra janeiro, sai janeiro e a lenga-lenga é a mesma: pensamentos pessimistas, coisas chatas acontecendo e fazendo com que esse pessimismo seja consagrado uma coisa real e sim, ela, a idade chegando. Janeiro é assim, terror, medo, conta do natal pra pagar e onde está o dinheiro? Onde está a força de vontade para realizar todas aquelas resoluções (ou seriam revoluções?) de ano-novo? Janeiro é o mês do nada, do “que porra é essa, minha gente?”, pelo menos pra mim é assim. Reza a lenda que depois do carnaval tudo se acerta, será? Sei não...


Sabe quando você passa em frente a uma obra e ninguém, nem o pedreiro mais São Jorge olha? Pois é... A coisa ta ficando feia! Literalmente! Ou não, como diz meu querido Caetano. Isso pode ser causado por uma incrível força repulsiva de gente, de animais e até dinheiro (eita coisinha boa!). Não querida leitora, isso não é justificativa para uma possível feiúra, nem a minha, muito menos a sua! Mas essas coisas acontecem, sentimos forças que não vemos. E essa bosta tá acontecendo comigo. Não que eu seja uma Miss Universo e muito menos que eu passe pelas ruas esperando tornar-me a Musa das Construções Civis. O fato é que o olhar do sexo masculino faz toda a diferença. Mulheres do meu Brasil admitam: É verdade! Homens, adoráveis e necessários, simplesmente acatem esse fato, não tentem entender, é demais para a cabecinha limitada de vocês.

A dublê de cara da Betty, a Feia (sim, pois o corpo já foi pras cucuias...) além de se sentir rejeitada por profissionais da construção civil ainda passa a acreditar em teorias conspiratórias. Veja bem, caro(a) leitor(a), às vésperas do meu aniversário, custava deixar o cara mais bonito na casa mais vigiada do Brasil? Não, não estou falando de nenhum deputado gatinho que está hospedado no Palácio da Alvorada. Não se faça de inocente, falo daquilo mesmo que vocêêê (voz de Zé do Caixão) vê escondido todas as noites, o Big Brother Brasil 8! Eu assisto, eu assumo e eu adoro. E sim, eu estou chateada pelo homem-meu-número ter saído. Justo nessa época em que eu preciso ver gente bonita, mesmo que na tv. Tudo bem, o ensaio do Paparazzo dele fica pronto pro dia do meu aniversário como aconteceu com um bonitão em uma edição anterior.

Fazer merda é normal. E quando isso passa a ser um círculo vicioso? E quando você passa a ser reconhecida como A que só faz merda? A especialista? Algo me diz que um dia, terei um filme inspirado na minha pessoa. Tipo esse do Selton Mello, “Meu nome não é Johnny”. Vou até começar a pensar quem seria a atriz que poderia estar à minha altura. Meu deus, como a mente viaja! O fato é que de merda eu entendo, faço como ninguém e nos últimos tempos tenho feito muita. E, se algo não mudar, vou me prejudicar muito, meus planos dourados irão por água abaixo. E tudo por causa de que mesmo? Sim, dela....


Este é o post mais chato que eu escrevo, estou azeda! Mistura de limão com tamarindo com qualquer outra coisa azeda que não consigo lembrar. Até as 23:59 do dia 5 estarei assim, sorry. Inferno astral não é legal. Foi como eu disse, entra janeiro, sai janeiro e é a mesma coisa. Aguardem a versão 2.6: a crise da meia-meia idade!

6 comentários:

Anônimo disse...

Go ahead, punk, make my day!

Raquel Moreno disse...

Nossa, vc disse tuuudo que eu ando pensando. Aliás, compartilho com vc o tal do inferno astral, porque parece que o meu trocou o fuso horário e está acontecendo com 1 mês de atraso, fazer o que né? Quanto aos pedreiros, menina vem pra cá, só no meu bairro tem umas 5construções acontecendo e vc ia adorar,rsrs. Espero que nossos infernos astrais passem logo e se possível, logo após o carnaval, please. Beijos

Osc@r Luiz disse...

Uma amiga bruxa me convenceu que "inferno astral" não existe.
E olha que eu bati o carro por 4 anos seguidos sempre nesse período (o meu acabou 12 de janeiro).
Ela me disse que não é nada mais do que uma desconstrução da vida, para recomeçar um novo ciclo e por isso sentimos os efeitos.
Desde então, passei a dar pouca bola pro meu inferno astral e ele parou de me encher o saco. Foi procurar outro que o queira.
Desejo sorte no seu, mas se não der bola pra ele, ele vai te abandonar.
Se eu estiver perto da net, volto aqui no seu aniversário pra ver como se saiu.
Beijo. Prazer, Oscar!

Osc@r Luiz disse...

Então, moça simpática,

Não é preciso entender de carros. Eu mesmo não sou nenhum expert. Basta ter o telefone do seguro sempre a mão.
Segunda coisa que acho importante dizer: meu blog não é SOBRE CARROS! Apenas está em uma semana temática que acabará na segunda-feira.
Terceira: tento fazer dele um lugar aconchegante mesmo pra poder receber nele gente bacana, como você. Por isso, caprichei mesmo no template (com ajuda, claro). E tem um motivo: sou biólogo.
E por fim, gostei das suas abordagens divertidas das coisas. Se não se incomodar, vou linkar o seu blog ao meu pra encurtar o caminho e vir aqui sempre que o tempo me permitir. Mas não vou fazê-lo até ouvir a sua opinião, ok?
Seu inferno astral acaba nos primeiros minutos do dia 6 pelo que entendi. Se eu não estiver viajando, passo pra ver a sua "libertação".
Beijo!
Obrigado pela visita, simpatia e gentileza.

Tudo o que eu quero falar disse...

menina....ta feia a coisa ai, hein?
eu tb nao gosto muito de janeiros..eu fico mais velha esse mes tb!
ah...hoje tive a minha primeira aula de psicanalise e posso concluir q tudo q vc sente é culpa de complexos infantis e da expressao reprimida do seu inconsciente! hauhauhuahuahuahuhauhauhahauha
até parece...
beeeijo

Anônimo disse...

Possivelmente por essas e por outras viver é uma coisa tão espantosa.

Beijos.