As mãozinhas preparadas para segurar peso. Era domingo de manhã e a animação tomava conta do meu ser de uma forma que era anormal para um simples domingo de manhã. Mas... Alooow, a palavrinha mágica já fora mencionada? Não, então senta que lá vem história. A criança, opz, eu levanto como se fosse uma norte americana de seis anos num 25 de dezembro para acordar todos da casa e ver os presentes de Natal. Mas o que estava acontecendo ali era apenas um toque (um tanto inusitado para a minha pessoa) de despertar para as pessoas tomarem café da manhã. Para que mesmo? Ah, sim. O que eu havia feito um mistério (desnecessário) nas linhas acima, para ir ao shopping.Sim, houve uma preparação, eu estava levando esse assunto de estar disposta a carregar sacolas bastante a sério! Eu tenho uma viagem daqui a menos de dois meses (vide outro blog) para outro país e meu verão vai durar, nada mais nada menos, do que praticamente o ano inteiro! Sim, eu passei para o Hospitality Certificate Program da Disney, vou estudar e estagiar nesse lugar horroroso, né? Que chato... Tô tão triste que nem consigo me conter. Nem consigo pensar em outra coisa. Vou ter esse nomezinho aí, que o mundo inteiro nem conhece, que a maioria esmagadora das crianças sonham em conhecer e eu vou estar lá, ralando, estudando e ainda vou ganhar um certificado dos caras. CARACAAAAAAAAAAA! Eu vou morreeeeeeeeeer! Enfim, tô desabafando em poucas linhas apenas para finalizar o post anterior, onde eu estava numa angústia extrema esperando o resultado do rh da empresa (nhéééé, nem vou dizer novamente) e realmente, as horas não passavam. Mas agora as horas passam voando e eu preciso fazer muitas coisas.
Muitas coisas! Milhares de coisas. As roupas estão no topo da check list, lógico, depois de pagamento, arrecadação de dinheiro e burocracia. Mas aquelas coisinhas bem girly, as roupas lideram. E, para isso, devem ser novas! E onde se compram roupas novas se não na Meca? Vamos ao shopping! Depois de muito de comemorar no meu restaurante japa do meu shopping preferido, a correria foi grande, pois neste mês do ano, o toque de recolher chama-se chuva. Resolvemos visitar apenas duas lojas, meu Deus, o mundo está acabando! Para sinalizar ainda mais o fim dos tempos eu saio do provador com a idéia de que não, eu não vou comprar pelo simples fato de que saí para aquele fim. Saí para celebrar uma vitória (essa desculpa tá rendendo...) e aquilo eu havia conseguido.
As mãos não foram exercitadas. Ah sim, fiz sim um exercício! Levantamento de sushi, o manuseio dos hashis requer muita destreza, viu? Mas a musculação, melhor deixar para outro dia. A lição de hoje foi aprendida, a serenidade de entrar em uma loja e pensar: eu não preciso disso, eu já estou feliz. Feliz, porém sem roupas! Hahahaha mas isso é outro papo! O fato de saber que eu entrei, passei e sai da Meca com as mãos ainda mais vazias do que entrei me deixa além de orgulhosa, aliviada, significa que dentro deste ser grande, escandaloso e debochado existe algum átomo de sensatez. Será?
