“Fulana, é troca!”, ouço isso com aquele tom de má vontade e vem uma outra para me atender. Geralmente esta, especialista no assunto, sempre faz com que o (a) cliente compre mais um pouquinho. Em muitos casos dá certo. Se pensarmos bem, o natal ainda não acabou. Vemos pessoas nas ruas com os mesmos pacotes em mãos. Desta vez, os pacotes recebidos, e não os que seriam dados. Desta vez, o pensamento de “será que fulano vai gostar?” mudou para “por que fulano me deu esse treco” ou “será que ele não percebeu que eu engordei / emagreci?”. Os questionamentos mudam, as sacolas, inseparáveis companheiras, continuam nas mãos dos consumidores.
A excitação natalina foi embora, agora o que restou foi uma missão, talvez algumas tarefas a fazer. Esse “dever de casa” leva o nome de troca pós-natal, e hoje, é comemorado seu dia, quem sabe algum louco instaure o Dia Mundial da Troca? Tenho que conhecer alguém da ONU, UNESCO... Sei lá, divulgar essa idéia! Depois do dia da sogra, nada mais me surpreende. Enfim, não tenha medo da falta de sorrisos de vendedoras, elas estão sofrendo tanto como nós. Pegue suas sacolas e vá ganhar o mundo! Senão algo me diz que esse presente que foi renegado será repassado para outra pessoa ano que vem... Falta de classe, hein?
Um comentário:
Ótima observação sobre o dia da troca. Não é que eu tb tive que fazer uma troca?rsrs. Beijos e parabéns pelo blog!
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